Nota de Preocupação e Pesar: Goiânia tem o menor índice de leitura entre as capitais brasileiras

O Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Goiás (Sibi/UFG) manifesta sua profunda preocupação e pesar diante dos dados divulgados pela 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, conduzida entre abril e julho de 2024 pelo Instituto Pró-Livro, em parceria com a Fundação Itaú e o IPEC.

Segundo o levantamento, Goiânia ocupa a última posição entre as 27 capitais brasileiras no que se refere ao hábito de leitura. Apenas 40% da população com 5 anos ou mais afirmou ter lido pelo menos um livro (impresso ou digital) nos três meses anteriores à entrevista, índice muito abaixo dos 64% registrados em João Pessoa (PB), capital que lidera o ranking.

Esse cenário alarmante não é apenas uma estatística negativa, mas um reflexo estrutural da negligência histórica com a formação leitora no país. A leitura é uma ferramenta de emancipação humana, social, cultural e profissional. A ausência desse hábito compromete o pensamento crítico, o exercício da cidadania e o acesso a oportunidades educacionais e profissionais.

Diante disso, o Sibi/UFG reafirma seu compromisso com a promoção da leitura como um direito fundamental. Com um acervo de mais de 177 mil títulos, distribuídos em oito bibliotecas, localizadas na região da Praça Universitária, no Câmpus Samambaia, em Aparecida de Goiânia e na cidade de Goiás, o Sibi/UFG se mantém como um espaço de conhecimento, inclusão e transformação.

A Biblioteca Central, situada na região norte de Goiânia, é uma das maiores do estado e abriga um importante acervo de literatura goiana e de autores locais. Todas as bibliotecas do Sibi/UFG estão de portas abertas à comunidade universitária e também à comunidade externa, para quem deseja ler, estudar, pesquisar e vivenciar a riqueza que os livros oferecem.

Mais do que nunca, é urgente que o poder público e a sociedade civil valorizem e invistam em bibliotecas, livros e políticas públicas de leitura. O Sibi/UFG continuará lutando por uma sociedade mais leitora, mais crítica e, portanto, mais justa.

Ler é viver. E viver plenamente é um direito de todos.

Sistema de Bibliotecas da UFG