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Toy art

Atualizada em 23/12/11 00:04.
 
Como surgiu a toy art
 
Em 1997, Michael Lau, um pintor e designer de Hong Kong de 26 anos, foi chamado por amigos da banda Anodize para criar a capa de seu novo CD. Lau decidiu customizar alguns bonecos dos Comandos em Ação (ou G.I. Joe) para deixá-los parecidos com os integrantes da banda e depois fotografá-los.
 
Pouca gente conhece hoje a banda Anodize. Mas Michael Lau é uma estrela – pelo menos no mundo que ajudou a criar: o mundo da toy art. Logo depois de seus primeiros G.I. Joes, Lau criou um personagem de quadrinhos chamado Maxx, um skatista cool cheio de piercings e tattoos. Em pouco tempo, Maxx já era um boneco de 30cm de altura e parte de uma grande coleção, chamada Gardeners.
 
Lau e Maxx viraram febre, ganharam seguidores – primeiro entre jovens descolados de Hong Kong e do Japão e depois entre o pessoal de moda, música e arte na Europa e nos Estados Unidos. Uma indústria começava a entrar em movimento, envolvendo artistas, ilustradores e grafiteiros de um lado; interessados e colecionadores de outro.
 
Os primeiros toys hoje são considerados itens de colecionador: vendidos inicialmente por 20 dólares, hoje chegam a valer mais de 10 mil verdinhas. "Mas a toy art geralmente é algo muito acessível, dá para começar uma coleção com um boneco de 30 reais", diz Nina Sander, proprietária da primeira loja de toy art no Brasil.
Nina descobriu a toy art em 2001, numa viagem para Nova York.
 
Colecionadora nata (tem em sua casa coleções de quadros, fotos, vasos, cinzeiros), logo aderiu à tendência. Virou freqüentadora de lojas hoje consagradas em Paris e Nova York.  A cada viagem comprava um novo bonequinho. Hoje tem mais de 50.
 
De colecionadora passou a empresária: saiu garimpando toys, principalmente na internet, para montar sua loja em São Paulo. Em dezembro, abriu a Plastik, onde são vendidos peças de decoração, livros e, claro, os toys, que custam de 17 a 590 reais.
 
O movimento já tem adeptos no país, como o arquiteto, e Homem do Ano VIP 2005, Marcelo Rosenbaum (que além de fã dos toys desenhou a loja Plastik); o apresentador e músico João Gordo; o florista Vic Meireles e as estilistas Juliana Jabour e Adriana Barra, todos colecionadores. "Toy art retrata um pouco da parte criança que temos, mas de uma forma mais contemporânea", diz Adriana.
 
Fonte: www.abril.com.br